Descrição
Haddock Lobo com Matias Aires
creta
Belo Horizonte, 2018.
Artes Plásticas e Poesia
“Sem perder um estado de présque, o gesto fundador de todos os começos, era preciso dar acabamento ao inacabado, para ceder outro espaço ao corpo claustro. As palavras e os desenhos tocaram esta palavra-caroço, enigmada: fenestrar. E, se defenestrar indicava o ato de atirar um objeto pela janela, fenestrar, eco de fenêtre, era fazer aberturas. Também com esse eco, o eco de uma língua estrangeira e ao mesmo tempo íntima à do artista que assina esta obra, o francês, creta sustentu o quantum sonoro e imagético das palavras por vezes arcaicas que as páginas convocavam, como quem tem como método enxugar motivos oníricos. Junto ao texto, os desenhos extraíam o informulado do formulado, desobstruindo os poros da experiência estética.” – Maraíza Labanca
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